Projetos e eventos anuais
São desenvolvidos e promovidos, com regularidade, projetos de qualidade, nas mais diversas manifestações culturais desde concertos de variados tipos de música, não esquecendo os de Páscoa e Natal, espetáculos de dança, magia, poesia, teatro, exposições, comemorações, etc. no intuito de incutir o gosto pela cultura através do contato com produções de qualidade e, também assim, acionar, cada vez mais, a produção local que valorize o conhecimento do cidadão nas diferentes áreas, e contribua para a formação pessoal e cultural de cada indivíduo, dando especial destaque aos seguintes projetos:
Coro Ars Vocalis
O Coro Ars Vocalis nasce no seio da Escola de Música de Esposende e do seu projeto educativo, em 2009, e tem como base o trabalho realizado durante cinco anos com alunos da Escola Básica de Forjães, no âmbito do ensino articulado de música. Trabalhando em formação de coro júnior, pretende desenvolver o conceito na prática coral portuguesa com a perspetiva de escola e formação. O coro é constituído por cantores dos 15 aos 18 anos de idade, todos do concelho de Esposende. O trabalho realizado ao nível do repertório é adequado ao timbre e características vocais dos coralistas, respeitando a fase de transição vocal em que se situam. No entanto, procura-se sempre a descoberta dos grandes compositores, o estímulo à composição contemporânea e a mescla de sonoridades distintas, unidas pela linguagem coral. A este respeito, o coro gravou e estreou em novembro de 2016 um Ciclo de Canções, encomendado ao compositor Telmo Marques, com apoio do Município de Esposende, com poesia de autores portugueses dedicada ao “Mar”, contando ainda no seu espólio com o motete “Salutaris Hostia”, do compositor residente Osvaldo Fernandes.
Do seu ainda breve percurso, destacam-se as participações no prestigiado Festival Internacional de Música de Cantonigrós, na Catalunha, em 2013, representando Portugal na categoria de coros infantis, e nas edições de 2013 a 2016 da Temporada de Música MusiCórdia, em Esposende. Em julho de 2016, o coro realizou umaimportante masterclasse para o seu crescimento com a diretora coral Jo Macnally, da ABCD (Associação Britânica de Diretores Corais).
O Coro Ars Vocalis representa a continuidade do projeto de formação do Coro de Pequenos Cantores de Esposende. Os dois projetos estão, portanto, intimamente relacionados, numa lógica de sequencialidade etária e formativa. Sob a coordenação artística da Escola de Música de Esposende, o Coro Ars Vocalis é atualmente comissariado e financeiramente apoiado pela Câmara Municipal de Esposende. A direção coral, desde a sua formação, está a cargo de Helena Venda Lima.
A motivação que levou à criação deste coro é a convicção profunda de que a música, em particular a música vocal/coral, pode ser um instrumento para a elevação cultural das camadas mais jovens, assim como um estímulo para a arte em geral. A aplicação prática deste facto tem como consequência uma sociedade humanamente mais rica e conhecedora quer artisticamente, quer na procura de valores como a qualidade, o rigor, a exigência e a infinita busca da perfeição. O projeto tem sempre em mente a criação de “escola” e tradição.
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CPCE – Coro de Pequenos Cantores de Esposende
O Coro de Pequenos Cantores de Esposende surge em finais de 2009, fruto de uma parceria entre a Escola de Música de Esposende e a Câmara Municipal de Esposende, tendo o processo de seleção e trabalho musical começado no início de 2010. Desde então o CPCE já se apresentou em vários locais da zona norte de Portugal como são exemplo diversas freguesias de Esposende, Igreja de S. Vítor em Braga, Sé Catedral de Braga, Igreja de Cedofeita no Porto, Santuário de Fátima, Igreja da Misericórdia e de Santo António dos Capuchos em Guimarães, Auditório do Conservatório Calouste Gulbenkian, Theatro Circo e Parque de Exposições de Braga, Centro Cultural de Belém e Casa da Música no Porto. Já se apresentou com o decateto de metais Portuguese Brass, com a Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins e com a Banda de Antas.
O CPCE pretende ser uma fonte de formação de músicos do futuro e, simultaneamente, do público do presente. Desta forma, pretende-se promover a produção nacional de obras dedicadas ao ambiente Pueri Cantores englobando a composição nacional contemporânea, a música para infância e a sonoridade coral. O CPCE foi premiado, em 2013, pela Direção Geral das Artes com o projeto “Mudam-se os Tempos”, que incluiu a encomenda de três obras - o Ciclo “Mudam-se o Tempos” ao jovem compositor Osvaldo Fernandes, “Magnificat” ao compositor Fernando Lapa e “Romance do Caçador e da Princesa” ao compositor Sérgio Azevedo - e respetiva gravação. Neste contexto, o CPCE teve também a oportunidade de trabalhar com Anita Morrinson, preparadora vocal do Coro da Catedral de Westminster e com Lluis Vila i Casañas, diretor do Coral Sant Jordi e professor na Escola Superior de Música da Catalunha. Com este maestro o coro apresentou-se na Casa da Música, no Porto em Setembro de 2013.
O CPCE gravou, em julho de 2013, o seu primeiro disco “Mudam-se os Tempos” e, em setembro de 2014, o segundo, “É tempo de Natal”, dedicado à composição portuguesa, destacando-se o ciclo “Três Canções de Natal”, do compositor Paulo Bastos, dedicado ao CPCE.
Ainda em 2014, o CPCE estreou, com o decateto Portuguese Brass, a obra “Paixão segundo S. João”, de Osvaldo Fernandes, encomendada pela Confraria da Semana Santa de Braga. Em março de 2015 gravou o ciclo do compositor Paulo Bastos “Pelo aroma das sílabas” para a Associação Portuguesa de Educação Musical e ainda, em maio do mesmo ano, participou no disco “Pleiades” da Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins com a interpretação da obra “Jubilate Deo”, de Osvaldo Fernandes. Em março de 2016 estreou a obra “Stabat Mater”, de António Pinho Vargas.
A motivação que levou à criação deste coro é a convicção profunda de que a música, em particular a música vocal/coral, pode ser um instrumento para a elevação cultural das camadas mais jovens, assim como um estímulo para a arte em geral. A aplicação prática deste facto tem como consequência uma sociedade humanamente mais rica e conhecedora quer artisticamente, quer na procura de valores como a qualidade, o rigor, a exigência e a infinita busca da perfeição. O projeto tem sempre em mente a criação de “escola” e tradição.
Desde a sua fundação, o Coro é dirigido por Helena Venda Lima.
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CREARTE – Crescimento da Arte Teatral de Esposende
O CREARTE é, fundamentalmente, um Plano de Dinamização ao Teatro no concelho de Esposende. Tem comos principais objetivos a Dinamização de ações formativas e educativas na área Teatral, para a população jovem e adulta e preenchendo uma lacuna no espaço formativo na Área Teatral para um público infantil e juvenil. Por outro lado, visa estimular a prática da expressão artística, através da arte teatral, integrando a memória, a imaginação, a criatividade, a fantasia e a educação para a cidadania, de forma a assegurar um desenvolvimento sensorial, estético e afetivo equilibrado. Por fim, tem como objetivo revitalizar e/ou formar grupos de Teatro Amador nalgumas coletividades concelhias das freguesias do Concelho, dando-lhes saber através de uma formação, e ferramentas para que possam continuar para além do espetáculo resultante do curso, bem como a criação de um espaço de partilha e de mostra do teatro do concelho.
O CREARTE tem vindo a apoiar os grupos de teatro amador do concelho de Esposende – Forjães em Cena, Grupo de Artes Recreativas de Fonte Boa (GARFO), Grupo Amador de Teatro Esposende/Rio Cávado (GATERC), Grupo Amador de Teatro de Fão (GATA), e Grupo de Teatro da Juventude Unida de Marinhas (JUM).
No âmbito deste projeto surgiu em 2016 um grupo de teatro infantil e juvenil – Boca de Cena – que envolve cerca de 3 dezenas de crianças.
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Esposende e o seu Folclore
‘Esposende e o seu Folclore’ é um projeto que o Município de Esposende desenvolve anualmente com os grupos de folclore do concelho. Tem como principais objetivos a conservação e recuperação do Património, nomeadamente o Património Imaterial, a preservação dos usos e costumes do concelho e a dinamização dos grupos folclóricos locais.
Este projeto é desenvolvido durante o ano e tem como principais ações a produção e realização de Festivais de Folclore (nacional e internacional) (julho/agosto), na sede do concelho e nas próprias freguesias, a realização de uma Desfolhada/Malhada (setembro) e o Magusto (novembro). São atividades que decorrem em vários pontos do concelho, em regime de rotatividade.
Estão ainda previstas, no âmbito deste projeto, ações de formação direcionadas aos grupos, sempre com o sentido de valorização dos grupos e do folclore concelhio.
A Cultura vai a…
‘A Cultura vai a…’ é um projeto criado no âmbito da política de descentralização cultural do Município de Esposende.
Este projeto prevê um conjunto de atividades culturais – teatro, música, dança, conferências… - que se realizarão nas freguesias do concelho. Para além de levar estas manifestações culturais às diferentes localidades do concelho, é também uma forma de dinamizar a produção local através da circulação de produções culturais locais pelos vários espaços das freguesias – salões paroquiais, igrejas, espaços ao ar livre.