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Esposende registou em 2017 o maior investimento da última década

12 Abr

O Município de Esposende concretizou, em 2017, o maior investimento da última década, afirmou, hoje, o Presidente da Câmara Municipal. Benjamim Pereira falava na reunião do executivo, na apresentação do Relatório de Gestão do Município e da proposta de Revisão Orçamental dos Documentos Previsionais para o ano em curso, designadamente o Orçamento, Grandes Opções do Plano e Mapa de Pessoal, que foram aprovados por unanimidade.

Ano após ano, o Município tem vindo a apresentar cada vez melhores resultados, o que, no atual contexto, é assinalável, referiu Benjamim Pereira, considerando que tal é reflexo do rigor subjacente à elaboração dos documentos previsionais.

Esposende continua, assim, no topo da tabela dos Municípios com melhores resultados financeiros, como o comprova a taxa de 100% da execução da receita e de 85% da execução da despesa. O autarca assinalou, a propósito, que a receita do IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis diminuiu aproximadamente 500 mil euros face a 2015, traduzindo uma redução de 3,4%, o que quer dizer que apesar dos excelentes resultados financeiros há uma evidente política de desagravamento fiscal.

A comprovar o nível de investimento do último ano está a taxa de execução de 90% do Plano Plurianual de Investimentos, correspondente a um volume de investimento de 4 426 584,39 euros, sendo que, deste montante, somente cerca de 161 000 euros correspondem a fundos comunitários. Benjamim Pereira nota que, em 2017, o Município duplicou o apoio financeiro às Juntas de Freguesia e instituições sem fins lucrativos do concelho, passando de 633 000 euros para 1 144 290 euros, o que só foi possível graças à saúde financeira da autarquia.

O Relatório de Gestão mostra que em termos de capacidade de endividamento, o Município terminou o ano com uma margem positiva de 19 596 202 euros da dívida total, e, mais uma vez, transitou de ano sem dívidas de curto prazo, com um rácio de liquidez extremamente positivo.

Já no que respeita aos empréstimos contratados, registou-se uma redução de 16% face a 2016, e de 50% comparativamente com 2013, cifrando-se agora o montante global em 4 215 497,22 euros. Benjamim Pereira salientou que o valor da dívida é o mais baixo desde o ano 2000.

Dos documentos hoje aprovados, o Presidente da Câmara destaca ainda a disponibilidade financeira do Município (superavit) que, no final do ano, ascendia a 3 528 337,69 euros, com um resultado líquido de 972 181, 88 euros. Estes resultados conferem ao Município uma situação privilegiada, uma vez que dispunha de meios financeiros para fazer face a todos os encargos assumidos até 31 de dezembro de 2017, bem como de condições para responder aos compromissos assumidos com a população.

Em jeito de balanço, Benjamim Pereira referiu o forte investimento concretizado em todas as freguesias do concelho e a dinâmica municipal nas mais diversas áreas, notando que, ainda assim, o Município consegue manter boa saúde financeira, fruto de uma gestão rigorosa. Na oportunidade, o autarca aproveitou para deixar uma palavra de apreço a todos quantos contribuíram para estes resultados, nomeadamente aos membros do anterior executivo.

“Estamos posicionados num patamar que nos permite avançar para um novo ciclo de investimentos”, referiu, lembrando que estão na forja projetos estruturantes e geradores de dinâmicas económicas, como por exemplo os que contam do acordo com a Universidade do Minho no Forte de S. João Baptista e na Estação Radionaval de Apúlia, para além de outros. Salientando que a estabilidade financeira da Câmara Municipal foi sempre ponto de honra, Benjamim Pereira assegurou que o Município continua empenhado na execução do projeto de desenvolvimento do concelho e que procurará aproveitar as oportunidades de financiamento que possam surgir.