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Município de Esposende e IPCA ponderam novas formas de cooperação

31 Mai

O presidente da Câmara Municipal de Esposende e o diretor da Escola Superior de Tecnologia (EST), do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) estão a estudar novas formas de cooperação entre as duas instituições. A parceria deverá decorrer da aprovação do projeto “New Level”, pelo Programa Operacional Norte 2020, na área do entretenimento digital.
No dia em que a Escola Superior de Tecnologia, assinalou os 13 anos de ensino, o presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, participou num debate que envolveu, ainda, Nuno Rodrigues, diretor da EST, Ester Gomes da Silva, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte e João Monteiro, da Universidade do Minho.
O presidente da Câmara Municipal de Esposende vincou a aposta do município na investigação, “como forma de não ser apenas conhecido pelo turismo, nem se cingir a uma atividade. Protagonizamos um novo modelo de gestão autárquica que se traduz, por exemplo, no projeto Observatório Marinho de Esposende (OMARE)”. Trata-se do sistema de informação, monitorização e gestão da biodiversidade marinha das áreas classificadas do litoral norte como ferramenta de promoção da sustentabilidade da utilização dos seus recursos, de divulgação e sensibilização da comunidade.
“Temos outra parceria com a UMinho, para a instalação do Instituto Multidisciplinar de Ciência e Tecnologia Marinha e do Centro de Divulgação Científica de Atividades Marinhas, que ficarão instalados na Estação Radionaval de Apúlia e no Forte de S. João Baptista, em Esposende. Está tudo tratado. Só não avança porque falta que o Estado cumpra a sua parte e liberte os edifícios em causa”, disse Benjamim Pereira.
O presidente da Câmara Municipal de Esposende entende a tecnologia como “importante na criação de emprego” e aponta o exemplo do Roteiro da Arquitetura Modernista, como paradigma da boa aplicação das novas tecnologias, na ótica de interação com os cidadãos.
Benjamim Pereira lembra que os incentivos disponibilizados pelo Município são “importante contributo para a criação de postos de trabalho”, pelo que a cooperação com o IPCA insere-se nessa política de cooperação com o IPCA.
A vice-presidente da CCDRN apontou a recuperação de 50 mil postos de trabalho, nos últimos tempos e o presidente interino do IPCA, Agostinho Silva, lembrou a “pressão que existe por parte das empresas que reclamam mais profissionais”, para sustentar que o IPCA tem uma “repercussão muito superior no tecido empresarial que as outras universidades e institutos”.