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Hugo Cruz apresenta em Esposende o livro “Práticas Artísticas, Participação e Política”

2022/04/05

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Laborinho Lúcio, autor do posfácio, marcará presença

A Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura, em Esposende, vai acolher amanhã, 6 de abril, pelas 18h30, a apresentação do livro “Práticas Artísticas, Participação e Política”, da autoria de Hugo Cruz.

A sessão, com entrada livre, contará com a presença do autor que, partilhará o estudo de investigação realizado em Portugal e no Brasil sobre as dimensões arte, participação e política, e de Álvaro Laborinho Lúcio, escritor e autor do posfácio do livro. O Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, também vai marcar presença, bem como alguns participantes do AMAReMAR - Arte e Comunidade, projeto que o Município de Esposende tem vindo a desenvolver de há seis anos a esta parte, em linha com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas.

O AMAReMAR - Arte e Comunidade tem-se revelado um projeto inovador e de sucesso, dando oportunidade à comunidade local de integrar, a título gratuito, oficinas de diferentes disciplinas artísticas, como o Teatro, a Música, a Costura Criativa ou a Ilustração, e de apresentar diversas manifestações artísticas, nomeadamente criações coletivas, espetáculos musicais, arte de rua, trabalhos de costura e murais ilustrativos.

As práticas artísticas participativas e comunitárias reúnem um interesse crescente na atualidade. A construção destas práticas tem acontecido num duplo sentido: se, por um lado, a criação artística contemporânea tem aprofundado a sua dimensão participativa, por outro, a educação e a intervenção comunitária e social têm recorrido às linguagens artísticas como alternativa às abordagens tradicionais.

Num momento de particular perigo para as democracias e para a vivência coletiva, o livro de Hugo Cruz procura cruzar contributos da arte, da participação e da política, num diálogo intenso entre teoria e prática. Com base em estudos, inéditos pela sua dimensão e profundidade, desenvolvidos pelo autor em Portugal – um dos quais versando sobre o projeto AMAReMAR, em Esposende - e no Brasil, nos últimos quatro anos, envolvendo 332 pessoas de 23 grupos teatrais, são discutidos os elementos fundamentais das práticas artísticas participativas e comunitárias, bem como as potencialidades e fragilidades que os processos criativos encerram na sua ligação à participação cívica e política.