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Equipas de Intervenção Permanente de Esposende em atividade há seis meses

17 Janeiro 2020

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Entre 1 de julho, data em que iniciaram funções, até ao final de 2019, as duas Equipas de Intervenção Permanente (EIP) do Município de Esposende registaram um total de 731 ocorrências.

Destas situações, 409 correspondem à corporação de bombeiros de Esposende, cuja área de atuação engloba as freguesias de Esposende, Marinhas, Palmeira de Faro, Curvos, Vila Chã, Forjães, Antas, Belinho e Mar. Por sua vez, a EIP dos Bombeiros Voluntários de Fão registou 322 ocorrências nas freguesias sob a sua alçada de intervenção, nomeadamente Apúlia, Fão, Fonte Boa, Rio Tinto, Gandra e Gemeses.

As EIP são equipas profissionalizadas compostas por cinco elementos que asseguram, em permanência e com prontidão, as missões de proteção civil e de socorro às populações, designadamente no combate a incêndios, socorro às populações em caso de incêndios, inundações, desabamentos, abalroamentos e em todos os acidentes ou catástrofes. Faz parte, ainda, das funções das EIP o socorro a náufragos, socorro complementar, em segunda intervenção, desencarceramento ou apoio a sinistrados no âmbito da urgência pré-hospitalar, não podendo substituir-se aos acordos com o instituto nacional de emergência médica. As EIP atuam, ainda, na minimização de riscos em situações de previsão da ocorrência de acidente grave e colaboração em demais atividades de proteção civil, no âmbito do exercício das funções específicas que são cometidas aos corpos de bombeiros.

O concelho de Esposende foi dotado de duas Equipas de Intervenção Permanente, por via da celebração de um protocolo entre a Câmara Municipal e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), representando um investimento de 70 mil euros (35 mil euros a cada corporação), suportados em partes iguais pelas duas entidades. Esta medida enquadra-se na estratégia municipal para a área da proteção civil, tenho em consideração o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, que o Município assumiu no seu plano de ação.

O balanço dos primeiros seis meses de atividade destas Equipas é bastante positivo, garantindo uma melhoria quer da qualidade de serviço, quer do tempo de resposta médio desde o alerta até à saída dos meios. Por outro lado, o trabalho que é garantido pelos elementos destas equipas no quartel, que inclui, por exemplo, a manutenção, higienização, planeamento, otimização e manutenção de material, tem sido fundamental para uma melhoria significativa do serviço.

Refira-se que, para além deste investimento, o Município atribui a cada uma das corporações um subsídio anual de 17 500 euros, apoia a aquisição de viaturas e remodelação de equipamentos, financiando também a recolha e transporte de animais errantes feridos. Assume, ainda, todos os encargos financeiros relativos aos seguros de acidentes de trabalho, frota automóvel, responsabilidade civil de transporte de doentes e de embarcações das duas corporações de bombeiros voluntários do concelho, num investimento global de 18.745 euros.